quinta-feira, 15 de abril de 2010

XXXIII Congresso do PSD - "Unidos Para Mudar Portugal"


Foi eleita no XXXIII Congresso do PSD a Comissão Política de Passos Coelho, com 87,2 por cento dos votos.


Além do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, integram a comissão permanente o secretário-geral do partido, Miguel Relvas, e os vice-presidentes, Paula Teixeira da Cruz, Diogo Leite Campos, Marco António Costa, Jorge Moreira da Silva, Manuel Rodrigues e Nilza Sena.

Da comissão política fazem ainda parte os vogais Desidério Silva, Emídio Guerreiro, Fernando Jorge, Hermínio Loureiro, Maria da Conceição Pereira, Maria Trindade Vale, Miguel Pinto Luz, Paulo Júlio, Rogério Gomes e Vasco Pinto Leite.

Votaram a favor da lista proposta por Pedro Passos Coelho 677 dos 774 congressistas que exerceram o seu direito de voto.

Houve 71 votos em branco, correspondentes a 9,2 por cento, e 28 votos nulos, 2,7 por cento do total, na lista à Comissão Política Nacional do PSD, o órgão mais restrito de direção.

Como Presidente da Mesa do Congresso foi eleito Fernando Ruas, actual Presidente da ANMP, para o Conselho de Jurisdição foi eleito Calvão da Silva.

Os cinco primeiros eleitos ao Conselho Nacional foram Paulo Rangel, António Nogueira Leite, Firmino Pereira, Pedro Afonso Paulo e António Seara.


Nas suas primeiras palavras dirigidas ao país, o novo líder do PSD assumiu a urgência de mexer na Constituição ainda antes das eleições presidenciais. Mas tranquilizou Cavaco: «para o PSD o equilíbrio de poderes está bem como está». A transparência e a ética estiveram na mira de Passos Coelho, que apelou ainda aos sociais-democratas para não se ficarem pelo «bota-abaixo» e para estarem «próximos das pessoas».

"Vamos rever a Constituição e depressa", avisou Passos na sua intervenção de uma hora. Começando por registar que o tema era árido, o líder social-democrata explicou o seu objectivo: "Destatizar a sociedade" e "despartidarizar a Administração Pública". Em suma, "desgovernamentalizar o País". Em causa está, por exemplo, a forma como são nomeadas as entidades reguladoras. Neste quadro também se incluiu o governador do Banco de Portugal, que seria votado no Parlamento, tal como o procurador-geral da República, que teria de ter dois terços da Assembleia da República para que a sua nomeação fosse possível.

A par da Constituição, o novo líder do PSD insistiu no conceito de tributo social, um conjunto de horas de trabalho à comunidade por parte de quem usufrui do Rendimento Social de Inserção.