“Estou um bocado sem palavras, meio em choque, meio comovido. Não venho anunciar a minha recandidatura nem é essa a ideia. A ideia é a gente encontrar-se, falar do futuro. Vou registar isto. Sei que é uma iniciativa de gente independente, gente descomprometida, e isso agrada-me porque é sinal de que as pessoas compreenderam esta candidatura e compreenderam o que se está a passar e o tamanho do trabalho que está pela frente, que se tem feito e que se está a fazer”, declarou Moita Flores ao nosso jornal.
Nuno Alves Ferreira, um militante não activo do PSD, assumiu-se como porta-voz do grupo de cidadãos onde se encontravam pessoas conotadas com vários quadrantes políticos, do PS ao PSD passando pela CDU e pelo CDS. “A iniciativa partiu de um grupo reduzido de cinco pessoas que pensaram que era importante dar ao dr. Moita Flores um sinal de que a sociedade civil descomprometida de quaisquer máquinas partidárias, de quaisquer lóbis de interesses, aprecia o trabalho dele e pede-lhe para se recandidatar”.
Nuno Alves Ferreira afirmou que para eles é irrelevante a forma como Moita Flores se queira candidatar, seja pelo PSD seja como independente. “O nosso objectivo é unicamente expressar que há uma parte da sociedade civil que o vai apoiar. A forma como vai candidatar-se e os partidos que o apoiam não nos importa”, declarou a O MIRANTE. Na sua óptica, Moita Flores “tem feito um excelente trabalho, voltou a pôr Santarém no mapa e é a pessoa certa para continuar”.
O Mirante