quinta-feira, 22 de março de 2007

Reunião alargada com: militantes, simpatizantes e Comissão Instaladora do Núcleo da JSD de Alcanede.

Caro(a) Companheiro(a),

A liderança da Secção da JSD de Santarém exige um claro e profundo conhecimento dos problemas específicos de todo o Concelho. Assim, indo ao encontro do programa eleitoral desta Comissão Política, vamos realizar no dia 23 de Março (Sexta) uma reunião alargada com os militantes e simpatizantes da JSD de Alcanede, a reunião decorrerá na Sede do Núcleo do PSD de Alcanede às 21horas.
O debate interno activo e participado é sinónimo de uma estrutura partidária sã, dinâmica e atenta às ideias dos seus militantes. Por isso, não deixes de comparecer nesta iniciativa. Desafiamos-te a levares para esta reunião simpatizantes da nossa estrutura. Com a participação de todos construiremos um Concelho e uma JSD mais forte.

sábado, 17 de março de 2007

Conferência - Segurança e Insegurança

“Insegurança combate-se com solidariedade”
A concelhia de Santarém do PSD organizou esta segunda-feira, dia 12, em Amiais de Baixo, o primeiro de uma série de debates em que pretendem reflectir sobre temas da actualidade. “Segurança e Insegurança nas Escolas” foi o primeiro tema escolhido e teve como orador Francisco Moita Flores, presidente da Câmara de Santarém e criminologista. Moita Flores explicou à vasta plateia, que encheu a Casa do Povo de Amiais, que a sensação de insegurança tem sempre por base um medo ou um somatório de medos e que, normalmente, está associada a questões subjectivas mais do que objectivas. Isto é, segundo o criminologista, são mais os medos que só existem na cabeça das pessoas do que os medos reais que ameaçam a sua segurança. Prova disso, foi o estudo coordenado por Moita Flores que revelou que o principal medo da população inquirida era o de perder o emprego.

O medo baseado em crimes aparecia em oitavo lugar e o medo com a segurança dos filhos em terceiro. Noutro estudo realizado pelo autarca enquanto era inspector da PJ, ficou demonstrado que 85% dos jovens inquiridos só tiveram o primeiro contacto com drogas ao fim-de-semana, normalmente, entre sexta à noite e domingo. Isto prova, na opinião de Moita Flores, que as escolas não são inseguras quanto se possa pensar e que as soluções para a insegurança devem ser encontradas no seio da família e principalmente na ocupação dos tempos livres dos jovens.


É por isto que Moita Flores afirma que “o melhor método para combater a insegurança é criar redes de solidariedade entre as comunidades locais de forma a que os jovens não tenham tempos livres desprogramados e fora do controlo dos pais e amigos”.


O autarca explicou ainda que as novas gerações da actualidade não devem ter tantos tempos livres de “puro ócio” como tiveram as gerações dos pais e avós, que trabalhavam nos campos e que nem sempre tinham muito tempo para descansar. “Os jovens de hoje não merecem tantos tempos livres voltados ao ócio”, frisou, explicando que os jovens têm melhores condições de conforto, melhor alimentação e devem gastar estas energias acumuladas em actividades saudáveis e com segurança. “Falharemos menos como pais se soubermos construir uma rede de tempos livres, de policiamento da solidariedade, que envolva toda a comunidade na defesa da segurança dos jovens”, acrescentou. Quanto ao papel das escolas, Moita Flores diz que são apenas “mais um apeadeiro no comboio da aprendizagem dos jovens” e que já não são o local mais decisivo na construção da sua personalidade.